A 10ª Vara Federal de Brasília converteu a prisão temporária em preventiva (por tempo indeterminado) de dois investigados presos na 2ª fase da Operação Spoofing, deflagrada no último dia 19 de setembro pela Polícia Federal. A operação investiga a invasão de dispositivos eletrônicos de autoridades e a prática de crimes cibernéticos.
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Segundo as investigações, os dois presos são suspeitos de integrar a organização criminosa acusada de acessar, sem autorização, o telefone celular de autoridades como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. A audiência de custódia dos dois presos está marcada para segunda-feira.
No dia 1º de agosto, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, decretou a prisão preventiva dos quatro investigados presos na primeira fase da Operação Spoofing.
A primeira fase da Operação Spoofing foi deflagrada no dia 23 de julho e resultou na prisão de quatro suspeitos de hackear o ministro Sergio Moro. Os detidos também são suspeitos de terem interceptado e divulgado parte das comunicações do ministro.
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A operação foi batizada de Spoofing, expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.